segunda-feira, 15 de junho de 2009

ORIGEM DO TROMPETE





















O trombone é um instrumento musical da família dos metais. É mais grave que o trompete e mais agudo que a tuba. Quem toca o trombone é chamado de trombonista.Os trombones são utilizados em vários géneros musicais, como Música Clássica, Jazz entre outros.Atualmente existem variações neste instrumento. - Trombone de Pisto: Utiliza pistos mecânicos como o trompete. - Trombone de Vara (Tenor): O primeiro tipo de trombone. - Trombone de Vara (Baritono): Mais grave que o trombone tenor, utiliza chave mecânica acionada com a mão esquerda. Ver a foto ilustrativa. - Trombone de Vara (Baixo): Mais grave que o trombone barítono, utiliza duas chaves mecânicas acionadas com a mão esquerda. - Trombone de Vara (Contrbaixo): Mais grave que o trombone baixo, utiliza uma vara dupla na qual ela circunda por si própria.HISTÓRIA DO TROMBONEAncestrais do trombone.Da trompa primitiva importada do Egito à construção em cobre, em prata e mais tarde na Idade Média "Oricalchi" (liga especial idêntica ao latão) onde o nome dos "Oricalchis" aos instrumentos de metais e de sopros trazem às origens: o trombone de vara. A antiga trompa era de forma reta, com uma boquilha em sua extremidade superior enquanto que, em sua extremidade inferior se formava uma campana, representando a cabeça de um animal.De acordo com documentações e pinturas de Peregrino, que se conservam no Escorial (Palácio dos Reis) em Madrid, ficou estabelecido que primeiro o trombone de vara foi inventado e usado por Spartano Tyrstem no final do século XV.Comumente da família dos sopranos aos baixos, não se têm provas concretas a não ser a partir do século XVI como era chamado o trombone de vara. O "Sacabucha" chamado na Itália de "trombone à tiro" (trompa spezzata), na Alemanha "Zugpousane", na Inglaterra “Sackbut” e, na França "trombone à coulisse", foi o primeiro instrumento de cobre que mediante a vara móvel dispôs dos harmônicos nas sete posições e, por conseguinte da escala cromática, tal como, os atuais instrumentos à mecanismos, pelo qual foi considerado como o mais perfeito instrumento de boquilha. Pois colocando a vara em sete diferentes posições segundo a ordem da escala cromática descendente, se obtém os sons harmônicos correspondentes a cada uma das sete longitudes assumidas pela vara.Da família do trombone, o soprano foi rapidamente abandonado porquanto não era uma trompa talhada no registro agudo, pelo qual não ficaram senão o trombone contralto em mib, o tenor em sib e o baixo em fá. Porém, não faltam composições para trombone contralto em mib, tenor em sib e baixo em fá com corneta na parte de soprano. Existe uma Sonata de Giovanni Gabrieli (1597) composta para quarteto, donde uma das partes de corneta se tem substituído pelo violino.Com o desuso do trombone soprano, logo em seguida houve também do trombone contralto e do trombone baixo, ficando somente o trombone tenor em sib que Berlioz chama o melhor sem contradição. O qual mediante a aplicação de uma bomba mestra colocada em ação por um quarto pistom no trombone de pistom e uma válvula rotatória posta em ação pelo polegar esquerdo no trombone tenor em substituição do trombone baixo. Sabe-se que o trombone contrabaixo ou "Cimbasso" de forma igual a do trombone tenor, a uma oitava inferior deste, foi construído por Giuseppe Verdi para obter maior homogeneidade na família dos trombones.Na segunda metade do século XVII não se podia trazer preocupações para o trombone de vara, a insuficiência dos outros instrumentos que se manifestava sempre mais evidente, principalmente depois do insucesso de HALTERNOF com a aplicação da bomba coulisse primeiro ao corno e depois à trompa em cerca do ano de 1780, donde a razão para chegar-se a uma solução, vem dotar esses instrumentos de escala cromática. E desde as cinco ou seis chaves que funcionavam sobre o mesmo número de buracos mediante alavancas como nos clarinetes e as flautas do austríaco Weidinger e do inglês Halliday e, a "encastre a risorte" sucessivamente aplicado à trompa pelo francês Legrain, se chegou aos pistons inventados por Bluhmel e aplicados à trompa pela primeira vez por Stölzel em 1813. Esta invenção consiste em três longitudes de tubos suplementares chamados de bombas comunicadas com o tubo principal por meio de pistons que funcionavam como válvulas e da bomba geral que é a parte intrínseca do tubo principal e por isso independentes dos pistons. Tanto as três bombas como os três pistons se distinguem com a progressão numérica de 1-2-3. Do jeito parcial destas últimas se consegue baixar a tonalidade na qual o instrumento está construído na medida seguinte: de um semitom com o pistom que se encontra em meio dos outros dois e denominado segundo; de um tom com o pistom um; de um tom e meio com o pistom três; de dois tons baixando ao mesmo tempo os pistons dois e três; e de três tons baixando os três ao mesmo tempo.Não termina aqui, a busca incessante por parte dos estudiosos para alcançar maior aperfeiçoamento possível. Em 1829, o fabricante vienense Riedl inventou os duplos pistons (dois pistons para cada bomba, por meio das alavancas que ficavam fixas) aplicando-lhe como pedais da harpa para trocar rapidamente de tonalidade. O novo mecanismo foi logo bem substituído pelo mesmo Riedl por cilindros ou válvulas rotatórias acionadas por através de alavancas com muito pouca diferença do mecanismo que se aplica hoje em dia. O tal mecanismo tomou o nome de instrumento à máquina.O fabricante Adolf Sax elevou a seis o número de pistons, chamando "sistema dos instrumentos a seis pistons independentes", a fim de obter melhor afinação, especialmente nas notas que requerem o emprego simultâneo de dois e três pistons. Mas, a inovação não teve êxito, por seu complicado mecanismo que provocara um manejo muito incômodo dos instrumentos e logo foi abandonado. Por superioridade pertence sem lugar às dúvidas, a invenção de Riedl.Apesar de todas estas transformações e inovações, atualmente o trombone à máquina (pistons) caiu em desuso quase completamente, enquanto que o trombone de vara foi aperfeiçoado cada vez mais a ponto de não ser preciso utilizar mecanismos ou registro para mudança de sua perfeição.Assim chegamos hoje ao atual trombone de vara tenor em sib usado em todos os países, tendo preferências nas Jazz-bands, Bandas Sinfônicas, Orquestras de Estações de Rádios, Orquestras de Salões, Orquestras Sinfônicas e Filarmônicas, o qual pela exata proporção das medidas entre suas várias partes e a ótima qualidade do metal empregado em sua fabricação, permite obter-se afinação precisa e formosa qualidade de som, realizando assim todas as exigências da orquestração moderna.

A ORIGEM DE INSTRUMRNTOS 300 a.c




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Flauta e harpa são dois instrumentos musicais que surgiram na época das pirâmides. Isoladamente ou em conjunto, podiam se associar à voz e às palmas. A verdade é que os egípcios sempre gostaram de música. Amavam-na bem antes da invenção de qualquer instrumento, quando ainda só sabiam bater com as mãos ao ritmo da voz. Com o decorrer dos séculos passaram a contar com instrumentos musicais variados e bem desenvolvidos. A ilustração acima nos mostra, por exemplo, um grupo de jovens com seus respectivos instrumentos: uma harpa, um alaúde, uma flauta dupla e uma lira. A importância que os egípcios davam à música no seu cotidiano é atestada pela grande quantidade de instrumentos musicais que foram encontrados pelos arqueólogos, a maioria cuidadosa e individualmente embrulhada em tecido, frequentemente gravados com os nomes de seus proprietários e que hoje podem ser vistos em museus de todo o mundo.
Os relevos nas paredes de templos e túmulos de todos os períodos da história egípcia mostram numerosos tipos e formas de instrumentos musicais, a técnica com a qual eles eram tocados e afinados e, ainda, músicos atuando em conjunto. Uma imagem do Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.), por exemplo, mostra um flautista, um harpista, quatro dançarinos e dois cantores. Em uma figura do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) aparece uma longa flauta e uma grande harpa acompanhando um homem que canta com a mão esquerda posta em concha na orelha; outro desenho mostra três cantores acompanhados por duas harpas, um sistro e um chocalho. Uma pintura do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) indica que havia certas salas do palácio real de Tell el-Amarna que eram destinadas à música.
Algumas cenas são tão detalhadas que nos permitem ver as mãos do harpista percutindo certas cordas, ou os tocadores de instrumentos de sopro emitindo determinados acordes. As distâncias dos trastos do alaúde mostram claramente que os intervalos correspondentes e as escalas podem ser medidas e calculadas. As posições das mãos dos harpistas nas cordas indicam claramente relações como as de quarta, quinta, e oitava, revelando um conhecimento inquestionável das leis que governam a harmonia musical. A execução dos instrumentos musicais é controlado pelos movimentos das mãos dos quirônomos, o que também nos ajuda a identificar certos tons, intervalos e relações entre os sons.
As harpas, um dos mais antigos instrumentos musicais do mundo, idealizadas a partir dos arcos de caça, foram usadas desde o Império Antigo em forma de arco e seu nome egípcio era benet. Nesse período eram os únicos instrumentos musicais de cordas existentes no Egito. Consistia de uma caixa sonora unida a uma haste curva circundada por presilhas, uma para cada corda. As cordas se estendiam entre suas presilhas e uma barra de suporte que ficava em contato com a caixa de som. Quando as presilhas eram giradas, a tensão e, consequentemente, a afinação da corda atada a ela mudava. A maioria destas harpas curvas tinha menos de dez cordas e algumas chegavam a ter apenas três. Acima vemos uma harpa de madeira do Império Novo, conservada no Museu Britânico de Londres. Clique
aqui para ampliar a figura.
Harpas triangulares surgiram em época posterior, vindas da Ásia. Nesse caso uma haste reta ficava presa em um buraco de uma caixa sonora oblonga, resultando a formação de um ângulo agudo entre a haste e a caixa. As cordas, possivelmente feitas de cabelo ou de fibras vegetais, eram presas, de um lado, à caixa e, de outro, amarradas ao redor do braço do instrumento. Como no modelo anterior, elas também eram afinadas afrouxando-se ou apertando-se os nós que as seguravam. Os instrumentos normalmente tinham de oito a doze cordas e homens e mulheres tocavam-nos sentados, em pé, ou ajoelhados, em festas, reuniões sociais e eventos cerimoniais. Geralmente eram feitos de madeira, freqüentemente enfeitados e provavelmente não ecoavam muito longe.
A partir de 1550 a.C., quando se inicia o Império Novo, os recursos instrumentais progridem e as harpas, segundo informa o egiptólogo Pierre Montet, passam a ser mais volumosas. O corpo sonoro redobra de volume e as cordas passam a ser mais numerosas. Fabricavam-se harpas portáteis, harpas de grandeza média providas com um pé e harpas monumentais que são verdadeiras obras de arte, cobertas com ornamentos florais ou geométricos, enriquecidas com uma cabeça de madeira dourada que encava na extremidade superior ou se adapta à base. Com relação ao luxo de tais harpas sabemos, por exemplo, que o faraó Amósis (c. 1550 a 1525 a.C.) possuia uma feita de ébano, ouro e prata. Nesse período elas podiam medir até dois metros de altura e possuir 19 cordas. Alguns autores chegam a citar a existência de harpas com até 29 cordas. Uma inscrição referente à coroação de Tutmósis III (c. 1479 a 1425 a.C.) dá bem uma idéia da sofisticação que um desses instrumentos podia alcançar:
Minha Majestade fez uma esplêndida harpa forjada com prata, ouro, lápis-lazúli, malaquita, e toda pedra preciosa brilhante.As pinturas do túmulo de Ramsés III (c. 1194 a 1163 a.C.) mostram muitas harpas em forma de arco.
A lira, um instrumento de cordas com o formato de uma letra U, com braços retos ou curvos de comprimentos diferentes, é originária da Ásia. Algumas eram portáteis, extremamente elegantes e com não mais do que cinco cordas. Outras podiam ser grandes e possuir um pé de apoio. Seus instrumentistas aparecem representados muitas vezes como nômades estrangeiros. A primeira representação de uma lira na arte egípcia aparece no Império Médio e o instrumento tornou-se bastante comum cerca de 500 anos mais tarde, já no Império Novo. Ela era tocada com um longo plectro seguro com a mão direita, todas as cordas sendo tangidas em conjunto, enquanto os dedos da mão esquerda silenciavam as cordas que não se desejava que soassem. Como regra o instrumento era segurado horizontalmente, com a travessa afastada do executante. Liras gigantes foram populares durante o reinado de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.) e algumas eram tão grandes que podiam ser executadas a quatro mãos. Depois do ano 1000 a.C. foi introduzida no Egito, também vinda da Ásia, uma lira simétrica menor, com braços paralelos e que era segurada na posição vertical.
Outro instrumento de corda também de origem asiática, conhecido atualmente como alaúde e semelhante ao bandolim, parece ter sido introduzido no Egito no Império Novo, tendo ganho grande aceitação. Era uma pequena caixa de ressonância oblonga, com seis ou oito orifícios, chata dos dois lados ou no formato de metade de uma pera e munida de um longo cabo ornado de bandeirolas, sobre o qual se estendiam quatro cordas. As cordas eram presas em cavilhas laterais e produziam som quando esfregadas ou tangidas. A caixa de ressonância era necessária para amplificar o som do tremor das cordas, o que se conseguia pela vibração do a
r dentro da caixa. Uma palheta, ou seja, um pequeno e fino pedaço de metal ou osso usado para ferir as cordas, ficava presa no pescoço do instrumento por uma fita. No instrumento de madeira acima, provavelmente do Império Novo, apenas três cordas foram preservadas. A estatueta de uma jovem tocando um alaúde grande, mas com um braço curto, foi encontrada em uma tumba da XX dinastia (c. 1196 a 1070 a.C.) pela equipe do arqueólogo Flinders Petrie. Finalmente, um instrumento classificado como violão pelo fato de possuir, além das cordas, a parte posterior plana e os lados curvos, pode não ter sido muito parecido com um violão moderno. Ele deve ter sido aperfeiçoado — se não inventado — pelos egípcios.
No capítulo dos instrumentos de sopro podemos citar as flautas que, aliás, estão entre os primeiros instrumentos musicais utilizados, aparecendo já representadas em cacos de louça do Período Pré-dinástico (c. 3000 a.C.), o que nos leva a pensar que talvez tenham si
do inventadas pelos próprios egípcios. Normalmente havia de três a cinco orifícios para os dedos. Podiam ter palhetas ou não e ser formadas por um único tubo ou por dois tubos paralelos ajustados um contra o outro. Posteriormente os tubos foram separados e colocados em um ângulo agudo. No princípio, esses instrumentos eram feitos de canas, mas evoluíram para tubos manufaturados em bronze. Eles podiam ser curtos e tocados na posição horizontal, ou alcançar até o comprimento de quase um metro, sendo tocados, nesse caso, numa posição verticalmente inclinada. Tais flautas ainda são usadas no Egito atual. Na figura acima vemos um par de flautas simétricas unidas, feitas de madeira, sem a embocadura que se perdeu, e provavelmente datadas do Império Novo.
Os vários tipos de tubos diferiram na construção da extremidade que era levada à boca. As flautas simples, as quais eram tocadas na posição horizontal, tinham uma cunha afiada que permanecia do lado de fora dos lábios. As flautas duplas, instrumentos tocados na posição vertical, tinham bocal solto, de encaixe, fornecido com palhetas vibratórias simples, no caso de tubos paralelos, ou duplas, a exemplo do que ocorre com os modernos oboés, no caso de tubos colocados em ângulo agudo. Os arqueólogos nunca encontraram esses bocais. Entretanto, sabe-se que oboés duplos já eram conhecidos, aproximadamente, desde 2800 anos antes de Cristo. Tinham dois tubos de comprimento desigual, sendo que o mais longo era usado para produzir sons contínuos e monótonos, ou para tocar notas que o tubo mais curto não conseguia alcançar. Nas cenas militares, por sua vez, frequentemente são mostrados trompetes. Pelo menos dois
trompetes de Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.) e um terceiro do Período Ptolomaico (304 a.C. a 30 d.C.) foram encontrados pelos arqueólogos. Embora não tenham sido encontrados relevos mostrando instrumentos feitos de chifres de animais, deve-se notar que existem modelos em terracota de tais instrumentos datados do Império Novo.
Entre os instrumentos de percussão havia o pandeiro, os crótalos e os sistros. O primeiro, tocado com as mãos, podia ser redondo ou quadrado, entrou em uso durante o Império Novo e era empregado em banquetes e reuniões sociais, bem como nas festas populares e religiosas. Figura bastante nas mãos de mulheres em rituais religiosos, quando elas participam em danças sagradas e procissões ou tocam diante das divindades femininas. O som metálico dos címbalos do pandeiro tem poder protetor, pois espanta os espíritos maléficos, os inimigos em geral e os efeitos do mau olhado. Os outros dois instrumentos eram indispensáveis em festas religiosas, já que eram consagrados a Hátor, deusa dos festins e da música.
Os crótalos eram formados por duas placas iguais, geralmente de marfim ou de madeira, apresentando um formato curvo como se fossem aspas. Batendo-se as duas metades entre si produzia-se o som. Costumavam ter um desenho entalhado nelas como, por exemplo, mãos, um relicário, uma cabeça de mulher ou, mais comumente, a cabeça de Hátor. Pares de diferentes formas e tamanhos foram encontrados em diversos sítios arqueológicos egípcios. Os que apresentavam formato de mãos parece que estavam relacionados com Hátor no seu papel de mão do deus, ou seja, a mão de Atum, o qual, segundo o mito heliopolitano sobre os primórdios da criação, havia gerado Shu e Tefnut se masturbando. Acima vemos um destes instrumentos, de marfim, exposto no Museu Britânico de Londres. Clique
aqui para ampliar a figura. Um modelo de origem não egípcia, provavelmente oriúndo da Fenícia, tinha o formato de uma pequena bota de madeira cortada pela metade no sentido longitudinal e sulcada na parte correspondente à perna, enquanto que a parte cônica correspondente ao pé servia como cabo. Alguns modelos de tamanho pequeno ficavam escondidos na palma das mãos dos músicos, de maneira que não podem ser percebidos nas ilustrações. Acredita-se que nos relevos nos quais a mão do dançarino aparece como um punho, provavelmente isso significa que ele está segurando esse crótalo menor, correspondente às nossas atuais castanholas.
O sistro era uma espécie de chocalho, frequentemente feito de bronze, e apresentava uma cabeça de Hátor colocada no extremo de um cabo com formato de haste de papiro. No lugar dos chifres da deusa, e muito mais compridos do que eles, havia um arco metálico cruzado horizontalmente por três ou quatro pequenas hastes também de metal que atravessavam pequenos címbalos, igualmente metálicos. Cada uma das hastes era freqüentemente feita de material diferente e interpretadas como representações dos quatro elementos que formam o mundo vivo: a terra, o ar, o fogo e a água. Os sistros com apenas três hastes, como este ao lado datado do Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), simbolizavam as três estações: cheia, semeadura e colheita. Ao se agitar o sistro, as peças soltas soavam em conjunto. Um certo grau de afinação era possível e enquanto alguns dos instrumentos produziam um som rouco enervante, outros emitiam sons descritos como "de doce fascínio". Essa forma do instrumento começa a surgir no Império Médio.
Clique aqui para ver outra foto desse mesmo sistro, que hoje pertence ao Museu Britânico de Londres.
Anteriormente, porém, desde o Império Antigo, existia uma outra forma de sistro, menos barulhenta. Sempre com cabo em forma de papiro, apresentava um recipiente fechado e lindamente decorado com a cabeça da deusa, dentro do qual sementes produziam sons semelhantes aos de juncos de papiro agitando-se. O receptáculo costumava ter a forma de uma pequena capela representando o espaço sagrado no qual o primeiro som que criou o universo aconteceu. O relicário pode simbolizar também a casa de canas construída para abrigar Hátor quando ela deu à luz a seu filho, Ihy, um deus-criança da música. O próprio nome de Hátor significa casa de Hórus e a imagem do falcão aparece freqüentemente aninhado em cima
do relicário do sistro.
Também instrumento da deusa gata Bastet era, nesse caso, encimado por um rosto de gato ou por um gato sentado em cima do relicário. No caso do primeiro modelo, o gato aparecia se espreguiçando por sobre o topo do arco metálico. Quando usados como amuletos de casamento, os sistros mostravam cestas de gatinhos presas nas laterais do arco, caso em que os gatinhos representavam a prole. Com o tempo o cabo passou a ser feito não apenas de bronze, mas também de faiança ou prata embutida com esmaltes e aparecia com frequência na forma do deus anão Bes. Outra forma que o cabo do sistro podia tomar era a do chamado pilar Djed, objeto que foi interpretado como a coluna vertebral do deus Osíris. No culto de outros deuses, como Ptah e até mesmo Aton, os sistros também foram utilizados.
A origem do instrumento parece ter sido a Núbia, onde surgiu como componente dos ritos de fertilidade locais, ou talvez tenha evoluido de um ritual arcaico que consistia em cortar brotos de papiro com caules longos, secá-los, segurá-los em forma de arco e sacudi-los rítmicamente para abrir o coração da pessoa à deusa Hátor. Os brotos de papiro secos contêm um certo número de sementes soltas que produzem um som sibilante musical quando são chacoalhadas. A palavra egípcia seshesh, que significa sussurrar, deu origem ao nome egípcio do instrumento, seshest, onomatopaico, lembrando uma das mais protetoras e antigas deusas do Egito, a deusa-naja Wadjit, que se acreditava pudesse ser chamada sussurrando sons e encantada através de música rítmica. Alguns dos sistros mais antigos apresentam hastes na forma de serpentes, reminiscência dos velhos rituais de colheita.
Agitando-se o sistro pelo cabo produzia-se um som agudo e prolongado muito apropriado para acompanhar ou ritmar o canto. Acreditava-se que ele tivesse virtudes de apaziguamento, aliviasse as mulheres no parto, afastasse os malefícios e abrandasse os modos das pessoas. Eram sempre tocados em momentos de alto significado religioso como, por exemplo, quando chegavam os que estavam de luto, quando o faraó e a rainha apareciam, quando as cantoras começavam a cantar. As sacerdotisas de Hátor e as de Bastet costumavam agitá-los como parte dos rituais que realizavam e, ao que parece, supunha-se que eles estimulavam a fecundidade. A própria forma do instrumento tinha conotações com a junção das energias masculina e feminina: sua parte superior continha as sementes ou címbalos, simbolizando o ventre da mulher e o cabo alongado simbolizava o falo do homem. Quando se manifestava sob a forma da deusa Nebethetepet, conhecida como Senhora da Vulva, Hátor era representada como um sistro com o desenho de um relicário incorporado nele.
Nos festivais, os músicos, cantores e dançarinos andavam em procissão no exterior dos templos e os sacerdotes transportavam um relicário que abrigava a estátua da divindade. Frequentemente o que se pretendia não era produzir música agradável, mas um som rítmico que criasse um estado de êxtase religioso, ou simplesmente bastante barulho para espantar os espíritos nocivos. Os crótalos e os sistros eram dois instrumentos bastante úteis para tal propósito. Outro instrumento da mesma categoria são os címbalos, constituídos por um par de pratinhos metálicos. Ligeiramente côncavos, eles possuem saliências no centro de suas partes superiores, nas quais são amarrados atilhos curtos que os prendem aos dedos. Eram usados aos pares em cada mão, um deles preso na primeira junta do polegar e o outro atado no dedo médio. Sons vibrantes são produzidos golpeando-se os címbalos diretamente um contra o outro, ou batendo-se com um deles na borda do outro. Ainda hoje eles são usados nas apresentações de dança do ventre. No Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.) surgiram pratos maiores, com cerca de 15 centímetros de diâmetro, formados por um par de discos côncavos e preso cada um deles a uma das mãos dos músicos por meio de correias de couro. Também na mesma época aparecem pequenos sinos.
Ainda no capítulo da percussão havia os tambores, percutidos com as mãos, usados tanto com funções religiosas quanto em desfiles militares. Uma mulher tocando um tambor redondo era o símbolo para "alegria" entre os egípcios. Deusas como Hátor, Ísis e Sekhmet, ou deuses como Bes e Anúbis foram representados várias vezes tocando tambores. Na maioria das ilustrações que mostram cenas da corte ou dos grandes templos, aparecem mulheres como tocadoras de tambor. Os homens costumam aparecer mais como tocadores de tambores militares. Havia basicamente dois tipos de tambores. Um dos modelos tinha o formato de pandeiros, mas bem maiores e sem os címbalos metálicos na lateral, redondos ou retangulares, com armação de madeira, cujo diâmetro é muito maior que sua profundidade. Esse instrumento talvez tenha sido desenvolvido por mulheres que usavam peneiras para limpar os grãos. Suas formas são as mesmas e desde a antiguidade se acredita que a peneira para grãos e esse tipo de tambor compartilhem uma origem comum. Um dos nomes mais velhos registrados para esse instrumento é do antigo idioma sumério, no qual a palavra que o designa também significa "peneira de grãos". O outro modelo de tambor tinha o formato de barril, inicialmente feitos com troncos de árvores escavados e que se tornaram populares em bandas militares. Até hoje nenhuma imagem foi encontrada que mostre os tambores, de qualquer modelo, sendo tocados com baquetas. A batida do tambor era comparada ao pulsar da vida, semelhante ao som da batida do coração que nós ouvimos no útero materno. O instrumento também era relacionado com a lua e a fertilidade.
Do ponto de vist
a cronológico, os tambores só apareceram de fato a partir do Império Médio. Primeiro surgiram os de formato de barril. Uma das mais antigas representações de tambor em um contexto religioso pode ser vista na tumba de Kheruef, um funcionário da corte de Amenófis III (c. 1391 a 1353 a.C.), Ali existe uma cena na qual duas mulheres, provavelmente sacerdotisas, tocam tambores enquanto um pilar djed é erguido ritualmente em um festival. Foram encontradas algumas das peles destes tambores pintadas com cenas simbólicas. Duas delas, do Império Novo, achadas em Tebas, mostram Ísis dando vida a Osíris. Hátor e Bes aparecem na figura entre um grupo de mulheres que tocam tambores. Isso ilustra o poder do tambor de invocar criação e ressurreição e seu uso em rituais relacionados com tais atos. Outras duas peles, estas do Período Ptolomaico, mostram sacerdotisas que tocam tambor diante de Ísis que aparece sentada em seu trono. Cena parecida existe em um relevo em pedra da XIX dinastia (c. 1307 a 1196 a.C.) no qual quatro mulheres, identificadas como sacerdotisas no texto que acompanha a cena, tocam tambores diante de Hátor e Mut.
Uma função bastante prática exercida pelos tambores era a de marcar com sua batida o ritmo dos remadores nos barcos que velejavam pelo Nilo. Essa missão também lhes era confiada na esfera divina: frequentemente são mostradas sacerdotisas tocando tambores no acompanhamento dos barcos sagrados das deidades em procissões rituais. E ainda mais: na viagem diária que Rá fazia velejando pelas águas celestiais, uma mulher toca tambor em seu barco, marcando os ritmos naturais do universo. Durante séculos e séculos os tambores continuaram a ser usados em cerimônias religiosas. Não apenas na época dos Ptolomeus, mas também no Período Romano (30 a.C. a 395 d.C.) o instrumento continuou figurando em cenas de culto. Podemos vê-lo tocado por sacerdotisas no templo de Hátor em Dendera, no templo de Mut em Karnak, no templo de Hórus em Edfu, no templo de Ísis em Philae e em outros ainda. As paredes das tumbas mostram com constância mulheres tocando tambor ao receberem o morto no além. O instrumento figurava entre os pertences funerários enterrados com o defunto e, por exemplo, a mãe de Senenmut, o arquiteto da rainha Hatshepsut (c. 1473 a 1458 a.C.), foi enterrada junto a seu tambor.
Finalmente devemos citar um utensílio curioso: um misto de instrumento musical e colar denominado menat. Eram largos e pesados colares feitos com pérolas ou contas coloridas de cerâmica, pedra dura ou metal precioso, montadas em semicírculo formando um grande crescente. A borda externa podia ou não ser guarnecida por pingentes. Eram dotados de longos contrapesos, os quais equilibravam seu peso considerável quando eram colocados no dorso do portador. Ao serem agitados nas festividades produziam o ruído característico do choque das miçangas. Esse som transmitia vida e poder, tornava as jovens mulheres fecundas, mas também favorecia o renascimento espiritual do ser no além-túmulo. É com esse objetivo que a deusa Hátor oferece um destes colares ao faraó Seti I (c. 1306 a 1290 a.C.), como mostra a figura acima.
Esses instrumentos também eram empunhados e agitados principalmente pelas sacerdotisas de Hátor, sendo que as mais experientes dentre elas tocavam o crótalo com uma mão e o menat com a outra. A executante podia usar o colar no pescoço ou, levando-o nas mãos, apresentá-lo à pessoa a quem desejasse oferecer boas vibrações. Diversos estudiosos concordam que o menat simbolizava prazer e júbilo, tanto do ponto de vista da fertilidade, quanto da perspectiva da satisfação sexual. As suas fileiras de contas e o contrapeso de aparência fálica parecem combinar os princípios feminino e masculino em ação. Ele evocava a união de Ísis e Osíris na criação de Hórus e ao ser oferecido aos mortos, o instrumento permitia a revitalização deles no outro mundo. Em uma pintura tumular do Império Médio podemos ver que um grupo de dançarinas, musicistas e cantoras entrega o menat ao dono da tumba em meio a uma festa. Elas balançam o instrumento e dizem:
Para aumentar sua vitalidade, o colar de Hátor. Que ela o abençoe... Para aumentar sua vitalidade, as gargantilhas de Hátor. Que ela prolongue sua vida para o número de dias que você desejar...Embora estejamos tratando de cada instrumento individualmente, é óbvio que eles podiam ser usados em conjunto. Harpa e flauta, por exemplo, eram usadas juntamente com vários instrumentos de sopro, com e sem palhetas, feitos de madeira ou metal. No Império Antigo, época na qual as orquestras eram quase sempre formadas por homens, um grupo podia ser formado por cantores, tocadores de crótalos, algumas harpas, um flauta horizontal e outra vertical, para ficarmos apenas em uma das combinações possíveis. Um conjunto bem grande é mostrado numa tumba do Império Médio pertencente justamente a um professor de canto chamado Khesuwer. Ali ele aparece treinando dez tocadoras de sistro e dez executantes de crótalos, organizadas em fileiras, o que indica um desempenho altamente disciplinado. O Império Novo nos oferece o espetáculo de orquestras femininas. As instrumentistas marcam o compasso batendo palmas e tocam os vários instrumentos, ora em pé, ora sentadas. Numa cena de dança encontrada em Amarna podemos ver dez jovens, algumas com pandeiros e outras com crótalos nas mãos. Generalizando um pouco, podemos dizer que a música ritual dos templos era em grande parte constituída pelo chocalhar do sistro, acompanhado por canto, às vezes também contando com a participação de harpa e/ou de percussão. Cenas de reuniões sociais e de festivais religiosos mostram conjuntos de instrumentos, tais como liras, alaúdes, flautas simples e duplas, crótalos, tambores e a presença, ou não, de cantores, em uma variedade de situações. Provavelmente a primeira notícia que temos de uma orquestra completa executando um concerto é datada de cerca de 250 a.C. O evento ocorreu em um festival para o faraó Ptolomeu II (285 a 246 a.C.), no qual 600 músicos tocaram simultaneamente.

sábado, 13 de junho de 2009

PEDAGOGIA MUSICAL


Jos Wuytack sugere um A B C da pedagogia musical, que ordena alfabeticamente, tendo subjacente os princípios psico-pedagógicos de Carl Orff, sendo:ACTIVIDADE – É o princípio para que a criança viva verdadeiramente as experiências musicais. Ela, (a criança), é naturalmente activa, por isso não pode estar passiva.ALEGRIA - Não se pode fazer música sem entusiasmo e sem alegria. A alegria transmite-se e sente-se ao cantar, tocar um instrumento, mexer e dançar.ARTE - A música é uma arte que faz parte integrante da vida. É necessário que as crianças se apercebam da beleza dos sons. É importante desenvolver nelas a sensibilidade, os sentidos artístico e estético.CANTO - A voz é o instrumento principal e mais natural do ser humano. É um instrumento insubstituível podendo ser ou não apoiado por instrumentos. Cantar e cantar bem é muito importante.COMUNIDADE - É importante dar uma Educação Musical que seja acessível a todos e não só aos mais dotados. O trabalho em grupo ajuda aos mais capacitados e aos que têm mais dificuldade e facilita a sociabilidade.CONSCIÊNCIA - A criança quando aprende a ter consciência do que lhe foi ministrado, se realizar bem o que se lhe pedir é porque consciencializou bem, logo aprendeu. Ao aprender torna-se independente.CRIATIVIDADE - É fundamental na música. Não basta reproduzir é necessário improvisar, pôr em prática (verbal, vocal, corporal, instrumental). A improvisação é a imaginação fértil das crianças.MOTRICIDADE - O equilíbrio entre a mente e o corpo contribui para o desenvolvimento da personalidade. A coordenação motora pode ser desenvolvida através da expressão verbal, percussão corporal, canto com gestos e música da técnica instrumental e do movimento.MOVIMENTO - O movimento, a dança e a expressão corporal são importantes para a Educação Musical e para a introdução mais profunda da música na personalidade do indivíduo. O movimento deve ser introduzido e associado ao canto e aos instrumentos.PEDOCENTRIA - Significa a criança no centro da educação, ou seja, o professor deve adaptar-se a ela indo ao encontro dos seus gostos e interesses, tendo em conta a idade e a maturidade psicológica e personalidade.TEORIA - A teoria musical deve ser aprendida mas de uma forma agradável e interessante para as crianças. Deve ser indutivo indo da experiência à teoria.TOTALIDADE - É importante para a criança ver o produto final de um ensinamento. Por isso as partes, (melodia, letra, movimento, acompanhamento instrumental, etc.) devem ser ensinados na totalidade até mesmo numa pequena canção.

A FAMÌLIA DO BANDOLIM






































A Família do Bandolim
Sexta, 23 de Maio de 2008O Bandolim é um instrumento de que descende do Alaúde. Surgiu no séc. XVII como uma versão mais pequena da Mandora renascentista e utilizava com 6 cordas duplas feitas de tripa. No séc. XVIII evoluiu para o Bandolim Napolitano, mudando a forma e o número de cordas. Nos sécs. XIX e XX apareceram novos estilos (na construção e na aparência) e outros instrumentos semelhantes.

Vários estilos de Bandolim: Alemão, Napolitano, Português, Gibson A e Gibson FO Bandolim actual utiliza 4 cordas duplas com a afinação igual à do Violino (g-d'-a'-e''). A relação com a família do Violino é bastante evidente e, geralmente, pode tocar as mesmas composições. Tem uma escala com cerca de 35-37 cm. É tocado com uma palheta, tradicionalmente feita a partir da carapaça de tartaruga (agora ilegal), e é utilizada a técnica do trémolo para tocar notas sustentadas. Os Bandolins surgem em diversos estilos. Com fundo abaulado (o bandolim napolitano, o bandolim romano, bandolim alemão, etc.), com fundo plano (o bandolim português e o bandolim francês) e com o topo arqueado (os bandolins Gibson style A e style F).

Lyon & Healy Orchestra, c.1920 (chinatogalway.com)Os ensambles de Bandolins variam bastante no número e composição de instrumentos. No entanto, existem duas formas mais comuns: o quarto clássico e a orquestra de palheta. O quarteto clássico é composto por 2 Bandolins, 1 Bandola (ou Bandoleta) e 1 Bandoloncelo (ou Guitarra) e era um tipo de agrupamento bastante frequente no início do séc. XX. Nas orquestras, para além destes instrumentos, também podemos encontrar Guitarras, Bandurrias e Contrabaixos (ou Guitarrones). O Bandolim é um instrumento bastante popular. É utilizado na Música Clássica, na Música Popular, no Rock, no Bluegrass, no Jazz, etc. Existem orquestras de bandolins espalhadas por todo o mundo, sendo que, o país com maior número de executantes é o Japão.BandolasA Bandoleta (Europa: Bandola Alto, USA: Bandola, Itália: Mandoliola) é o instrumento original da família do bandolim – o descendente directo da Mandora renascentista. Tem a afinação uma quinta abaixo do Bandolim (c-g-d’-a’) e também utiliza cordas duplas. Corresponde à Viola-d’arco na família do Violino e tem uma escala com 42-45 cm. Com a excepção dos Estados Unidos, a Bandoleta tem se tornado num instrumento cada vez mais raro. O facto de ter uma afinação diferente do Bandolim e de requerer que as partituras sejam transpostas, torna-o num instrumento pouco popular.A Bandola (Europa: Bandola Tenor, USA: Bandolim de Oitava) é o substituto mais frequente para a Bandoleta. Está afinado uma oitava abaixo do Bandolim (G-d-a-e’) e tem uma escala com cerca de 52 cm. A Bandola também é bastante utilizada na música celta, especialmente na Irlanda, embora geralmente sob o nome de Bandolim de Oitava.

1. Instrumentos que geralmente compõem uma Orquestra: Bandolins, Bandolas, Bandoloncelos, Guitarras e Contra-baixos (www.orchestracaputgauri.it), 2. Comparação entre o tamanho relativo do Bandoloncelo, Bandoleta, Bandolim e Bandola (larsoncreations.com)BandoloncelosO Bandoloncelo é o instrumento mais grave do quarteto clássico. Utiliza 4 cordas duplas e tem a afinação uma oitava abaixo da Bandoleta (C-G-d-a), correspondendo ao Violoncelo na família do Violino. Em Portugal, é utilizada apenas uma das cordas de Dó (a mais grave) tornando-o num instrumento com 7 cordas. A escala tem cerca de 68 cm.O Liuto Cantabile (ou Alaúde Moderno, Japão: Mando-liuto) é uma variação do Bandoloncelo que utiliza que 5 cordas duplas (C-G-d-a-e’). É literalmente dois instrumentos num só, pois pode cobrir os registos do Bandoloncelo e da Bandola tenor. O Liuto Cantabile tornou-se num instrumento para solista e foi popularizado principalmente por Rafaelle Calace que lhe dedicou várias obras. Bandolim-baixosGeralmente, nas orquestras de bandolins, o lugar do instrumento mais grave é ocupado por um Contra-baixo ou por um Guitarrone. No entanto, existem outros instrumentos que tem essa função. O Mandolone surgiu na Europa no séc. XIX, adoptando o nome do antepassado do Bandoloncelo. Inicialmente tinha três cordas, passando depois a quatro. O Mando-bass foi a alternativa criada pela Gibson no início do séc. XX, seguindo linhas semelhantes ao Mandolone. O Mandolbasso existiu na Europa durante o séc. XX e foi um dos instrumentos da família do bandolim produzidos por Embergher em Itália.

1. Artigo italiano sobre o Mando-bass (in Il Plettro, n.12, 1913), 2. Comparação entre um Mando-bass e um Mandolone (homepage1.nifty.com/yasu-ishida/), 3. Mandolone da "Orchestre a Plectre de la SNCF de Paris" (oap.sncf.de.paris.free.fr)O Mandolone e o Mando-bass têm a mesma afinação que um Contra-baixo (E,-A,-D-G), mas são ligeiramente mais pequenos, com cerca 1,5 m (o Mandolone tem uma escala com 115 cm ligeiramente maior que a do Mando-bass com 106-108 cm). Isto permite-lhes serem tocados numa posição sentada, embora de formas distintas. O Mando-bass é tocado com o instrumento ao lado do corpo enquanto o Mandolone é colocado entre as pernas.O Mandolbasso tem o mesmo tamanho que os anteriores mas características diferentes. Utiliza cordas duplas, com a afinação uma oitava abaixo da Bandola (G,-D-A-e), e é tocado na mesma posição que um Bandoloncelo (sentado com o instrumento sobre a perna). Este instrumento sobreviveu apenas no Japão, embora adoptando o nome Mandolone e com uma afinação diferente: uma quarta acima do Contra-baixo (A,-D-G-c).

1. Mandolbassos da orquestra "Costantino Quaranta" de Brescia (www.embergher.com), 2. e 3. Mandolone Japonês ModernoO Mando-bass é utilizado frequentemente nos Estados Unidos podendo ser encontrado nas principais orquestras de bandolins. O Mandolone é um instrumento raro e é tocado sobretudo em França (embora existam cerca de uma dúzia de exemplares). Em Portugal, o Mandolone existe sob o nome de Bandolão ou Bandolim-baixo e é também extremamente raro.Pequenos BandolinsA Bandolineta (ou Bandolim Sopranino) é uma versão mais pequena do bandolim, podendo ter o corpo semelhante a um Bandolim ou a uma Braguinha. Tem uma escala com cerca de 24 cm e tem uma afinação uma quarta acima do Bandolim (c'-g'-d"-a") (uma oitava acima da Bandoleta).

1., 2. e 3. Bandolinetas (minermusic.com), 3. Bandolim Requinto (carlosbeceiro.com)O Bandolim Requinto (ou Bandolim Piccolo) é um instrumento semelhante à Bandolineta mas tem a afinação uma quinta acima da do Bandolim (d'-a'-e"-b") tornando-o no instrumento mais agudo da família. Bandolins MutantesO Banjolim (ou Bandolim-Banjo) é o resultado cruzamento entre um Bandolim e um Banjo, utilizando a afinação do Bandolim. Diz-se que este era o instrumento preferido dos barbeiros alentejanos. "No Alentejo a barbearia era o ponto de encontro das cantorias. Quando a pele do aro, feita de bexiga de porco apanhava humidade o Banjolim perdia sonoridade. Então o músico precisava de aquecer o Banjolim à lareira." [www.jose-lucio.com]

1. Banjolim, 2. e 3. Bandolim-Lira (Calace, c.1920), 4. Bandolim-Harpa (Knutsen, c.1910)O Bandolim-Harpa é um Bandolim ao qual são acrescentadas algumas cordas extra. Neste instrumento, o corpo estende-se até ao cravelhame de forma a suportar as cordas extra. O Bandolim-Lira (Itália: Mandolira) também resulta da extensão do corpo do instrumento, mas de ambos os lados. Isto dá um aspecto semelhante a uma Lira. Mas ao contrário do Bandolim-Harpa, o Bandolim-Lira não tem cordas extra sendo que a extensão do corpo apenas aumenta a caixa de ressonância. Pensa-se a que o Bandolim-Lira poderá ter inspirado a construção dos Bandolins de estilo Florentino (F) da Gibson, cujo corpo também tem uma extensão em caracol.Mandriola e TricórdiaA Mandriola é uma variação do bandolim, originária da Europa Central, que utiliza cordas triplas em vez de cordas duplas. As primeiras Mandriolas foram construídas na Alemanha por volta de 1900 e tinham uma das cordas, em cada conjunto de três, afinada uma oitava abaixo. Actualmente, a afinação mais comum é a em uníssono.Devido ao facto de utilizar cordas triplas, o trémolo é mais fácil na Mandriola e tem um som mais preenchido, no entanto, nunca se tornou num instrumento popular na Europa. No séc. XX, o instrumento foi levado primeiro para os Estados Unidos e depois para o México, adoptando o nome de Tricórdia (ou Trichordia) onde é ainda bastante utilizado na música popular.

1. Mandriola, 2. Bandurria, 3. Laúd Espagñol (www.funjdiaz.com/museo/)BandurriasA Bandurria é um instrumento de origem espanhola com um aspecto semelhante ao bandolim português. O número de cordas da Bandurria tem variado ao longo do tempo. A Bandurria moderna utiliza 6 cordas duplas afinadas uma terceira maior acima da Guitarra (G#-c#-f#-b-e'-a'). Por vezes a corda mais grave é afinada meio-tom abaixo permitindo-lhe tocar os mesmo temas que um bandolim.A Bandurria tem uma família própria composta por 5 instrumentos. Bandurria Soprano (a mais comum), Bandurria Contralto, Bandurria Tenor, Bandurria Bajo e Bandurria Contrabajo. À Bandurria Tenor é dado mais frequentemente o nome de Laúd Espagñol (ou Alaúde Espanhol). Este nome tornou-se popular no início do séc. XX pois o instrumento tem um som semelhante a um Alaúde. A Bandurria e o Laúd têm a mesma afinação, embora com uma oitava de diferença. Ambos os instrumentos são presença bastante frequente quer nas orquestras de palheta quer nas tunas universitárias Espanholas. A Bandurria também é utilizada na América Latina, especialmente em Cuba, no Chile e no Peru onde é chamada Bandola.BouzoukiO Bouzouki é um instrumento tradicional da música dos Balcãs, especialmente presente na música Grega. As características mais distintivas do Bouzouki são o braço mais longo, em comparação com os instrumentos anteriores, e a ornamentação ostensiva do tampo. O Bouzouki Grego é um descendente do Bouzouk, do Tanbur e do Saz, e tal como os seus antepassados, tem o fundo bastante arqueado. A afinação mais comum utiliza 4 cordas duplas em uníssono (c-f-a-d').

1. Bouzouki Grego (www.bouzouki.com.au), 2. Bouzouki IrlandêsNa década de 1960, o Bouzouki foi introduzido na música popular Irlandesa, dando origem ao Bouzouki Irlandês. Este tem o fundo plano, parecendo-se mais com uma Bandola e utilizando uma afinação semelhante (G-d-a-d')Em sumaEste artigo pretende dar uma breve ideia sobre a variedade dos instrumentos relacionados com o Bandolim. Os nomes apresentados são aqueles apresentam maior concordância. Por exemplo, nas páginas em língua inglesa existe uma certa confusão sobre os nomes a dar à Bandola e à Bandoleta. Para além destes, existem outros instrumentos e variações que são de alguma forma semelhantes ao Bandolim. E não nos esqueçamos da Guitarra, que dos instrumentos não pertencentes à família do Bandolim é aquele mais frequentemente se encontra nas orquestras.














quarta-feira, 10 de junho de 2009

-Origem Da Harpa-


A harpa, juntamente com a flauta, é um dos instrumentos mais antigos do mundo. Teria se originado dos arcos de caça que faziam barulho ao roçarem na corda. Ela é sempre triangular, lembrando um arco de caça. Tem-se conhecimento através de fábulas épicas, poesias e trabalhos de arte que as harpas existiam séculos antes de Cristo, na Babilônia e na Mesopotâmia. Foram encontrados desenhos de harpas na tumba de Ramsés III (1198-1166 a.C.), em esculturas da Grécia antiga e em cavernas do Iraque que datam desde 2900 a.C. Durante o crescimento do islamismo, no século VIII, a harpa viajou do norte da África até a Espanha e rapidamente se espalhou pela Europa. Em torno de 1720 foi inventada a harpa com pedais, um desenvolvimento muito importante para o instrumento. Acredita-se que tenha sido inventada por Celestin Hochbrücker, aperfeiçoada mais tarde pelo francês Érard em 1810. Na América do Sul, a harpa foi trazida pelos colonizadores espanhóis para o México, Venezuela e Paraguai, onde é tocada com as unhas.No Brasil, houve esse ano o III Festival Internacional de Harpas do Rio de Janeiro. As apresentações foram realizadas em locais nobres e turísticos e contou com a presença de artistas internacionais, pois o evento é muito bem reconhecido. Existe a Orquestra Brasileira de Harpas, formada por alunos e professoras da UFRJ e que já se apresentou em vários países. Curiosidade: repare que a harpa no hotsite do evento é a mesma de Amy, que você pode ver mais no final da página!



A HARPA DE AMYAs harpas modernas que derivam do desenho europeu tem um só tom, e cada corda representa uma nota na escala Dó Maior. Você pode saber exatamente que nota está tocando porque as cordas Fá são pretas ou azuis e as cordas Dó são vermelhas ou laranjas. O instrumento fica posicionado entre os joelhos e repousado no ombro direito. Geralmente, só são usados os 4 dedos maiores das mãos para tocar, pois o dedo mínimo não alcança as cordas e não tem força suficiente. Importante também é a parte do dedo com que se toca as cordas, que proporciona uma variação sonora, ficando o som mais limpo à medida que a ponta dos dedos é mais usada.As harpas para concertos são as harpas com pedais, que permitem mudar o tom das cordas. Elas geralmente têm seis oitavas e meia (46 ou 47 cordas) que vão do Dó (ou Ré) ao Sol na última oitava. Mais tarde, o funcionamento dos pedais se tornou elétrico. As dimensões de uma harpa clássica são 1,8m de altura, 1,2m de profundidade e 55cm de largura, pesando cerca de 36kg.



INFLUÊNCIAS FOLK E CELTASA harpa folk, também chamda de céltica, é uma harpa média utilizada para músicas tradicionalistas na Irlanda, Escócia e outros países da mesma descendência (que também é a origem do nome Lee). Mais usualmente, esse tipo de harpa é tocada por iniciantes antes de passarem para o estágio com pedal ou pela preferência devido ao tamanho menor.As harpa folk mais comuns tem 34 cordas, duas oitavas abaixo do Dó central e duas e meia acima (terminando em Lá), e para mudar o tom são utilizadas alavancas. Quando essa alavanca é ajustada, a corda fica mais curta e aumenta um semitom. Um problema no entanto que surge com essas alavancas é que ao longo do tempo elas vão perdendo qualidade, mas já foram feitos mecanismos modernos que aproximam o esquema de mudança de tom ao da harpa para concertos.Desde os anos 70 surgiu uma onda nos países de origem celta de fazerem músicas mantendo os elementos tradicionais com o rock n' roll. O Celtic Rock é um gênero do Electric Folk no estilo britânico, e derivado do Folk Rock que na década anterior estava chamando atenção nos Estados Unidos. Os nomes famosos do Folk nos Estados Unidos são Byrds, Bob Dylan e Fred Neil. O Electric Folk, que se desenvolveu inicialmente na Grã-Bretanha, teve como marco as bandas Fairport Convention e Pentangle. Steeleye Span também foi importante nessa linha (a banda de maior sucesso), assim como Nick Drake e a dupla Bert and John. O objetivo era sempre incorporar instrumentos elétricos com elementos da música tradicional (como letras, tons, ritmos e instrumentos). Na Britânia, Alan Stivell começou a mixar suas raízes de descendência de Breton com influências da Irlanda e da Escócia e o rock (inclusive usando a harpa céltica).O Celtic Rock veio justamente dessa tendência do folk, dessa vez pegando mais forte as raízes instrumentais (harpa, violino e muitos outros característicos), as vocais e os elementos mitológicos dos celtas. Nomes importantes são Horslips, novamente Alan Stivell, Pop-plinn (álbuns Olympia e From Celtic Roots), Planxty, Moving Hearts, Clannad, Five Hand Reel, Seven Nations e The Killdares mais atualmente.




-origem do violino-


Os instrumentos de cordas constituem a estrutura da orquestra ocidental moderna. Feitas de aço, latão, tripa ou nylon, as cordas são presas pelas extremidades, geralmente sobre uma superfície de madeira. Obtém-se o som, quando vibradas e, conforme o modo pelo qual se produz esta vibração classificam-se em: - cordas friccionadas - por meio de um arco (violino, viola, violoncelo e contrabaixo);- cordas dedilhadas – por meio de um plectro ou pua, ou os próprios dedos do instrumentista (harpa, alaúde e guitarra);- cordas percutidas – por meio de um martelo (piano) ou por um mecanismo próprio (cravos e espinetas).
Há alguns efeitos que são comuns aos instrumentos de cordas friccionadas, que são:- pizzicato -
quando se beliscam as cordas com os dedos sem usar o arco;- com legno – isto é com a madeira do arco, roçando ou batendo;- surdina – uma espécie de grampo ou pente que limita a ressonância, diminuindo ou emudecendo a intensidade do som.A altura e a freqüência do som variam de acordo com a espessura e o comprimento das cordas. A amplitude das vibrações depende da estrutura do instrumento




Violino
Desenvolvido no século XVI pelos italianos Andrea Amati, de Cremona, e Gasparo da Salò, de Brescia, a partir do aperfeiçoamento do primitivo instrumento de 3 cordas, parece, à primeira vista, que, dessa época até os dias de hoje, o violino não sofreu transformações em sua estrutura. No século XVI, eram comuns violinos menores, como os chamados “pochette”, usados pelos mestres de dança e que eram guardados nos bolsos (poches) de suas casacas.
Na verdade, porém, a partir das inovações introduzidas por Antonio Stradivarius, por volta de 1700, o instrumento passou por pequenas mas significativas mudanças estruturais, para que pudesse atender às necessidades das sucessivas gerações de compositores e intérpretes. No século XIX, o surgimento das grandes salas de concerto e o aparecimento da figura do “virtuose” levaram às alterações que lhe deram a feição definitiva e que redundaram num timbre mais volumoso e brilhante.
De aparência simples, é um instrumento de extraordinária complexidade, composto de quase 70 peças diferentes. Constitui-se basicamente de 4 cordas, afinadas em quintas (mi4, lá3, ré3 e sol2) e que atingem mais de 4 oitavas e meia, uma caixa de ressonância em forma de oito e um braço preso à caixa por um cepo. No interior da caixa, há há uma prancheta chamada “cadeira” e um pequeno cilindro vertical denominado “alma”. Ambos têm por finalidade melhorar a sonoridade, além de dar mais solidez à parte superior da caixa de ressonância, o “tampo harmônico”, em cuja parte central encontra-se o “cavalete”, por onde passam as cordas.
O violino, o mais agudo e versátil instrumento de cordas, é indispensável na orquestra sinfônica e no quarteto de câmara.
Viola
Estruturalmente idêntica ao violino, embora de dimensões um pouco maiores, a viola, derivada da chamada “viola de braço”, integra regularmente a orquestra sinfônica e o quarteto de câmara. Seu timbre é ligeiramente mais grave que o do violino (uma quinta abaixo) e suas 4 cordas são, como no violino, afinadas em quintas (dó2, sol2, ré3 e lá3).
Suas origens parecem remontar ao século XVI na Itália. As primeira violas modernas de que se tem conhecimento foram fabricadas por Andre Amati e Gasparo da Salò e possuíam dimensões um pouco maiores do que as atuais. No século seguinte, Stradivarius e Andrea Guarnerius criaram modelos de tamanho mais reduzido, que se firmaram através dos séculos.
A partir de Haydn e Mozart, a viola ganhou importância como instrumento de câmara e sinfônico. No século XIX, foi valorizada por Berlioz e Richard Strauss, que compuseram solos do instrumento. No século XX, no entanto, é que surgiram as primeiras obras para viola desacompanhada, como as sonatas de Paul Hindemith.
Violoncelo
Construído no século XVI, à maneira do violino e para ser tocado como a viola de gamba, pelos mestres italianos Andres Amati, Gasparo da Salò, Maggini e outros, esse instrumento de timbre grava e aveludado tinha a função de reforçar os baixos da orquestra.
Em seus primórdios, exercia papel secundário, sendo utilizado ora como baixo contínuo, juntamente com o cravo, ora como simples pedal da orquestra. Somente a partir do final do século XVII é que se firmou como instrumento solista, substituindo a “viola de gamba”.
De estrutura semelhante à do violino e à da viola, diferencia-se destes pelo comprimento (1,19 m.), como também pela caixa de ressonância, proporcionalmente mais funda. Possui 4 cordas afinadas uma oitava abaixo das cordas da viola, também em quintas (dó1, sol1, ré2 e lá2), e seu registro médio é de 3 oitavas e meia.
A princípio, o corpo do violoncelo variava de dimensões. O comprimento atual foi fixado no século XVII, por Stradivarius. Assim como o violino e a viola, é indispensável na orquestra sinfônica e no quarteto de cordas.






Contrabaixo
O mais grave e maior instrumento de cordas e arco, o contrabaixo surgiu também no século XVI, na Itália, modelado a partir do “violone”, instrumento de cordas medieval. No decorrer dos séculos, foram feitas várias experiências no tocante a suas dimensões, estrutura da caixa de ressonância e número de cordas.O contrabaixo usado atualmente mede 1,82 m. de comprimento e possui 4 cordas afinadas em Quarta (mi, lá, ré e sol). Seu registro médio é de pouco mais de duas oitavas, começando pelo “mi” mais grave da escala. Para solos, utiliza-se, muitas vezes, um instrumento um pouco menor, que apareceram no século XVII. Às vezes, podem ter uma Quinta corda, afinada em Dó superior.
Para sua execução, empregam-se dois tipos de arco: o francês, mais comum, e o Simandl ou Dragonetti, de empunhadura especial, que proporciona maior peso do arco sobre as cordas do instrumento, extraindo delas um som mais forte e homogêneo. Em geral na música popular e, com menos freqüência, na erudita, é executado sem o uso do arco, com as cordas sendo dedilhadas ( “pizzicato” ).
Indispensável na música sinfônica, o contrabaixo tem por função básica reforçar os baixos da orquestra. Raramente funciona como solista.

Viola da gamba
Surgiu na Península Ibérica em meados do século XV e ganhou toda a Europa. Na Itália, recebeu seu atual nome pois “gamba”, em italiano, significa perna — instrumento que para ser tocado é sustentado entre as pernas. No século XVI surgem violas de vários tamanhos como a soprano, tenor e a viola contrabaixo ou violone, constituindo uma verdadeira família. O Consort of Viols — conjunto de violas — foi a formação instrumental mais popular da Renascença. No século XVII, a tendência por uma música com sonoridade mais forte e cantante no registro agudo levou à preferência pelo violino, fazendo com que as violas soprano e tenor perdessem o seu favoritismo. Até o final do século XVIII, a viola da gamba baixo era muito estimada e conheceu um período glorioso nas cortes européias, principalmente na França, com um repertório extremamente virtuoso. Aos poucos foi perdendo a sua predileção para o violoncelo, até cair em desuso. Não há registros históricos da chegada da “viola da gamba” ao Brasil. Sabe-se que a bagagem dos nobres, que aqui desembarcaram à época do descobrimento, incluía objetos que lhes permitissem, de certo modo, manter os laços culturais com as cortes européias. Acompanhando a nobreza desde final do séculos XV até o final do século XVIII, é provável que a “viola da gamba” estivesse entre eles. Em contato com
o clima tropical, muitos desses instrumentos, inclusive a viola, não resistiam às altas temperaturas e à umidade e se deterioravam. Talvez por isso, não haja registro de uma seqüência da “viola da gamba” na história da música no Brasil. Com o movimento de resgate da Música Antiga, os instrumentos utilizados para fazer música entre os séculos X e XVIII voltaram a despertar o interesse do público, entre eles a “viola da gamba”, atualmente bastante requisitada nas salas de concertos. No Brasil, vem sendo muito utilizada na música renascentista e, principalmente, na música de câmara, reforçando a linha do baixo. O rico repertório solista ainda é pouco explorado.
Texto mandado por Kristina Augustin, a mais importante gambista do Brasil.



Alaúde
Alaúde, na realidade, é o nome genérico de um instrumento de cordas dedilhadas, integrado por uma caixa de ressonância e um braço, sobre o qual passam as cordas, desde o extremo, onde se encontra a cravelha que serva para as retesar, até o fim da tábua da caixa. O número de cordas foi variando com as épocas e os países e, a partir do século XVI, ficou estabelecido que seriam 5.


Bandolim
É um instrumento de cordas dedilhadas e teve sua origem no alaúde ou, mais provavelmente, na mandola. Apareceu no fim do Renascimento e seu uso se generalizou no século XVIII, primeiro na Itália e depois no resto da Europa.
Constitui-se de uma caixa de ressonância com a tábua do fundo abombada e um braço curto com trastes, que termina numa cravelha. Apareceram vários tipos de bandolim, mas o mais difundido é o napolitano que tem 4 cordas duplas, afinadas como no violino.


Guitarra espanhola
Também chamada “violão” é um instrumento de cordas dedilhadas, sobre cuja origem não acordam os pesquisadores, embora sua presença e difusão na Espanha tenha a ver com a invasão dos árabes na Península Ibérica.
Consta de uma caixa de ressonância, de um braço com 19 trastes, que termina numa cravelha. Tem seis cordas, tocadas com a ponta dos dedos ou arranhadas com as unhas. À parte de um enorme repertório especialmente escrito para ela, sua enorme difusão deve-se à sua presença constante em obras para pequenos conjuntos e muito especialmente, como instrumento solista em inúmeros concertos.


Harpa
Um dos instrumentos de corda mais antigos, a harpa já era usada pelos egípcios no século II antes de Cristo, em forma semelhante à atual. Trazida para o Ocidente na Idade Média, foi introduzida no século XV nas cortes reais européias. Em meados do século XVII, fabricantes tiroleses acrescentaram à harpa um dispositivo mecânico que, acionado pelas mãos do intérprete, elevava a altura das notas em meio-tom.
Por volta de 1720, o alemão G. Hochbruker construiu um modelo com pedais acoplados à base do instrumento, permitindo as alteração das notas em meio ou um tom. O moderno mecanismo com 7 pedais, correspondentes às sete notas, foi criado pelo francês Sébastien Érard e recebeu seus últimos retoques em 1820.
A harpa utilizada nas orquestras sinfônicas atuais contém cerca de 46 cordas presas a uma armação triangular. Seu registro abrange seis oitavas e meia (dó bemol1 a sol bemol6). Usada como instrumento solista por alguns compositores, foi amplamente empregada na orquestra sinfônica por uma gama interessante de compositores.


Cravo
O clavicêmbalo ou cravo também pertence a este epígrafe. Trata-se de um instrumento de teclas, cujas cordas são premidas por puas, mediante um mecanismo que é acionado no teclado pelo intérprete. Cada tecla está unida a uma peça de madeira, chamada martinete, na qual há fixa uma pua, que oprime a corda correspondente, ao ser acionada pela tecla.
O clavicêmbalo italiano aparece nos fins do século XV e estende-se por toda a Europa, com ligeiras variantes. Sua presença habitual na música prolonga-se até depois de entrado o século XVIII, quando é, pouco a pouco, substituído pelo piano.
Com a tendência surgida há alguns anos de se recuperarem os instrumentos originais, voltou a ocupar seu posto de solista nos concertos com orquestra e, desde o princípio do século XX, mereceu a atenção dos compositores para obras concretas.


Piano
Muito utilizado por alguns compositores contemporâneos como instrumento de percussão. O piano ( o mais versátil dos instrumentos ) e, na verdade, um instrumento de cordas percutidas, munido de um maquinismo e de uma grande caixa de ressonância. O maquinismo é o complexo aparelho que faz vibrar as cordas e se compõe, basicamente, de teclas, escapes, martelos, abafadores e pedais. O som é produzido pela pressão das teclas, que acionam martelos de
madeira recobertos com feltro, que, por sua vez, percutem as cordas.O princípio essencial do mecanismo do piano é a independência do martelo em relação às teclas. Depois de percutir a corda, o martelo afasta-se, para que ela possa vibrar, mesmo que a tecla continue a ser pressionada.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

OS TIPOS DE SAXFONE


O saxofone foi inventado em 1841 e patenteado em 1846 por Adolph (Antoine Joseph) Sax (Dinant 1814 - Paris 1894), um judeu belga pertencente a uma família de fabricantes de instrumentos musicais. Em 1957, Adolph Sax inicia a carreira de instrutor de saxofone no Conservatório de Paris. Sax inventou ainda outros instrumentos como o Sax Horn, uma espécie de tuba. O fato de o saxofone ter sido inventado por um judeu fez com que saxofonistas na Alemanha Nazista fossem perseguidos.
Apesar de ser de metal, o saxofone pertence a família das madeiras. Isso ocorre porque ele combina em sua construção, a palheta simples com boquilha do clarinete, com o corpo cônico do oboé e o interessante mecanismo de chaves da flauta moderna introduzido por Boehm em 1847. Uma classificação mais interessante para esses instrumentos de sopro atualmente seria chamá-los de instrumentos de chaves ao invés de madeiras. O saxofone existe em sete tamanhos: sopranino, soprano, contralto ou alto, tenor, barítono, baixo e contrabaixo. O sopranino, o alto, o barítono e o contrabaixo soam em mi bemol, enquanto que o soprano o tenor e o baixo soam em si bemol (quando o músico toca um dó, a nota que soa é um si bemol ou um mi bemol de pendendo do instrumento). A maior parte dos saxofones é curvo. O soprano é mais comum na forma reta como o clarinete, podendo também aparecer na forma curva, já o sopranino é reto, aproximando-se do tamanho de uma flauta doce.
TIPOS DE SAXOFONES...
Soprano - Alto - Tenor - Barítono
Depois do sax barítono, ainda existe o sax Baixo.
A BOQUILHA..
A boquilha é a peça que se encaixa na ponta do saxofone onde é fixada a palheta. Geralmente é feita de massa plástica, e as vezes de metal, sendo possível encontrá-las em madeira ou acrílico, mas de qualidade duvidosa. A boquilha de massa plástica é a mais indicada para os iniciantes, e apesar de existirem boquilhas de metal de excelente qualidade, porém recomendadas a pessoas com pelo menos dois anos de instrumento, por ser muito difícil o controle do som.
Além do material, existem grandes variações no formato interno da boquilha, o que altera demasiadamente o som e consequentemente a maneira de tocar. Não existe um padrão entre os fabricantes, assim, cada um usa suas especificações. De uma forma geral duas dimensões são definidas: a altura da abertura e a sua profundidade . Quanto maior for o valor da abertura e menor o deprofundidade, mais estridente será seu som e consequentemente mais difícil o controle. Entretanto, as dimensões opostas resultam num som abafado e pequeno, o que nos leva a uma boquilha de dimensões intermediárias.
A PALHETA...
A palheta é uma peça feita de bambu que colocada sobre a boquilha a faz vibrar através da língu e produz o som. Cada tipo de boquilha exige uma palheta adequada, e essa combinação é extremamente delicada.
As palhetas são feitas de uma cana especial existindo em várias numerações, determinando o padrão de dureza na região que fará contato com os lábios do saxofonista. A grosso modo uma boquilha mais fechada aceita uma palheta mais dura e vice versa, mas isso não é uma regra.
Como acontece com os fabricantes de boquilhas, não existe um padrão nessa numeração, variando de marca para marca

Familia Do SaX


COMO SURGIU...
O saxofone foi inventado em 1841 e patenteado em 1846 por Adolph (Antoine Joseph) Sax (Dinant 1814 - Paris 1894), um judeu belga pertencente a uma família de fabricantes de instrumentos musicais. Em 1957, Adolph Sax inicia a carreira de instrutor de saxofone no Conservatório de Paris. Sax inventou ainda outros instrumentos como o Sax Horn, uma espécie de tuba. O fato de o saxofone ter sido inventado por um judeu fez com que saxofonistas na Alemanha Nazista fossem perseguidos.
Apesar de ser de metal, o saxofone pertence a família das madeiras. Isso ocorre porque ele combina em sua construção, a palheta simples com boquilha do clarinete, com o corpo cônico do oboé e o interessante mecanismo de chaves da flauta moderna introduzido por Boehm em 1847. Uma classificação mais interessante para esses instrumentos de sopro atualmente seria chamá-los de instrumentos de chaves ao invés de madeiras. O saxofone existe em sete tamanhos: sopranino, soprano, contralto ou alto, tenor, barítono, baixo e contrabaixo. O sopranino, o alto, o barítono e o contrabaixo soam em mi bemol, enquanto que o soprano o tenor e o baixo soam em si bemol (quando o músico toca um dó, a nota que soa é um si bemol ou um mi bemol de pendendo do instrumento). A maior parte dos saxofones é curvo. O soprano é mais comum na forma reta como o clarinete, podendo também aparecer na forma curva, já o sopranino é reto, aproximando-se do tamanho de uma flauta doce.
TIPOS DE SAXOFONES...
Soprano - Alto - Tenor - Barítono
Depois do sax barítono, ainda existe o sax Baixo.
A BOQUILHA..
A boquilha é a peça que se encaixa na ponta do saxofone onde é fixada a palheta. Geralmente é feita de massa plástica, e as vezes de metal, sendo possível encontrá-las em madeira ou acrílico, mas de qualidade duvidosa. A boquilha de massa plástica é a mais indicada para os iniciantes, e apesar de existirem boquilhas de metal de excelente qualidade, porém recomendadas a pessoas com pelo menos dois anos de instrumento, por ser muito difícil o controle do som.
Além do material, existem grandes variações no formato interno da boquilha, o que altera demasiadamente o som e consequentemente a maneira de tocar. Não existe um padrão entre os fabricantes, assim, cada um usa suas especificações. De uma forma geral duas dimensões são definidas: a altura da abertura e a sua profundidade . Quanto maior for o valor da abertura e menor o deprofundidade, mais estridente será seu som e consequentemente mais difícil o controle. Entretanto, as dimensões opostas resultam num som abafado e pequeno, o que nos leva a uma boquilha de dimensões intermediárias.
A PALHETA...
A palheta é uma peça feita de bambu que colocada sobre a boquilha a faz vibrar através da língu e produz o som. Cada tipo de boquilha exige uma palheta adequada, e essa combinação é extremamente delicada.
As palhetas são feitas de uma cana especial existindo em várias numerações, determinando o padrão de dureza na região que fará contato com os lábios do saxofonista. A grosso modo uma boquilha mais fechada aceita uma palheta mais dura e vice versa, mas isso não é uma regra. Como acontece com os fabricantes de boquilhas, não existe um padrão nessa numeração, variando de marca para marca.

Origem Do Sax

TÚNEL DO TEMPO escrito pelo Prof.Ivan Meyer
Se você pensa que sax sintetizado é uma novidade de agora, veja sua trajetória.
Foi nos anos 40 que os synthesizers definiram seus processos eletrônicos de modelar o som onde esta "síntese" incluíam técnicas como a amostragem do som e modelagem física dos mesmos. A maioria dos sintetizadores eram controlados pela ação de teclados até que em 1970, Nyle Steiner criou o primeiro sintetizador de vento para produção do som baseado nos dedilhados do trompete chamado então de " EVI ". Instrumento Eletrônico de Válvulas.




Em 1971, Roger e William Bernardi Patentiaram nos ESTADOS UNIDOS um instrumento de vento eletrônico e em 1974, Foi criado o primeiro sintetizador do vento: o Lyricon. (similar ao Lyricon II retratado à direita) combinou um controlador (a peça do instrumento que o músico manipula) e um synthesizer (a peça que gera realmente o som) em uma única unidade que fosse fàcilmente transportável. O músico tem o controle dinâmico e volume do instrumento usando somente sua respiração. Poderia também criar a curvatura do vibrato e do ritimo do vibrato mudando a posição do maxilar de encontro a palheta da boquilha do Lyricon.
É importante lembrar que a palheta do Lyricon não vibra, sua função é controlar o vibrato e afinação.) O Lyricon é um controlador do tipo "Boehm", isto indica que o sistema de dedilhado está derivado do mesmo sistema de chaveamento usado na maioria dos instrumentos de sopro como flautas, clarinetes, saxofones etc..
Quando Nyle converteu a caixa de midi do teclado e conectou este com o EWI, explodiu realmente em uma outra dimensão. Midi era a coisa nova aí as coisas mudaram muito rápido. 1988 este instrumento novo estava vendendo aos milhares. Agora com o Midi e os módulos como o Oberheim Xpander, profet 2002, Akai S1000, samplers da Roland, Yamaha e qualquer outra coisa nós também, instrumentistas de sopro poderíamos usufruir desta nova tecnologia e foi aí que a Yamaha investiu nesta nova área para instrumentistas de sopro terem acesso a tecnologia MIDI e lançou o primeiro sax sintetizado que se chamava então WX7. Nesta época em que aconteciam todas estas mudanças e novidades eu vivia na Espanha precisamente nas ilhas Canárias na coista da África onde trabalhava como músico em uma grande casa de espetáculos e foi aí comprei meu sax sintetizado (veja a foto onde estou com ele em 1988) onde usava nos shows fazendo as melodias de violinos, efeitos sonoros enfim além de saxofonista eu era o contra regra da banda o "1001 utílidades", Era solo de gaita, acordeon, trompa, helicóptero, passarinho etc.. Foi aí que acabou o meu descanço! Os músicos como Tom Scott, Michael Brecker, Mandril Greenberg e outros usaram em gravações seus sax sintetizados a 25 anos atrás! Vale a pena conferir suas discografias em vinil.


Antes de falar sobre está linha WX da yamaha vou explicar as inúmeras aplicações que eu já fiz com este instrumento que considero uma grande ferramenta para shows e produções em estúdios.
O WX é muito fácil de ser tocado pois não exige "embocadura" até soprando de longe, pelo nariz ou em frente de um ventilador o som sai (he he he) e por ter o sistema Boehm incorporado no dedilhado, a sinopse da técnica é imediata. Você se sentirá em casa com o instrumento como se já o tocasse a muitos anos. Como possui varias regulagens especiais você pode personalizar o sax como quiser. No meu caso eu deixei o sax como uma flauta doce, usando toda a articulação simples com a silaba TE e para articulações duplas e rápidas Te Ke Te pois não é preciso bater a língua na palheta como é feito no sax pois a palheta não vibra e não produz som, o que acontece é que ao pressionar a palheta com o maxilar fechando o ângulo da abertura existe um sensor, um pequeno braço que fica encostado internamente na palheta de plástico onde capta o movimento feito na palheta, dando alteração no som que pode ser usado como bend ou como um sensor para vibrato.
Com as regulagens existentes no WX nós podemos regular a pressão do ar, a velocidade necessária para disparar o som, em que afinação tocaremos (Do, Sib ou Mib) o vibrato etc... veja o que você poderá fazer com um sax sintetizado.
Tem uma extensão de 07 oitavas que permitirá solos fantásticos! Sua Tuba pode virar um Flautim durante o mesmo solo e seu contrabaixo pode soar como um bandolim e no compasso seguinte você faz um solo de congas e por aí vai.
Permite que você durante um solo mantenha uma nota pedal (uma nota ficará soando em quanto você toca outra frase) podendo parar ou trocar a nota acionando uns dos botões do polegar Direito como também escolher um intervalo de terça, Quarta ou o que você quiser e toda a melodia tocada soará com o intervalos escolhidos. Para escolher este intervalo basta você tocar uma nota (exemplo a nota Do) pressionar com o polegar direito outro botãozinho maravilhoso da mão direita e tocar a nota FA terá então a partir daí um intervalo de quarta para qualquer nota que toque no instrumento, isto é muito útil para usar com "metaleira" sons de guitarra, Um som que é a mistura de vários etc...
Existe um recurso maravilhoso que é poder fazer qualquer nota subir um tom ou meio tom como também descer meio tom ou um tom inteiro usando sempre as chaves tocadas com os mindinhos das mãos dando a você uma infinidade de posições novas o que torna muito mais fácil a execução de qualquer passagem.
No módulo TX 81Z que foi lançado para acompanhar o WX7 na época existia uma performance para acordes onde você escolhe as notas do acorde e sua abertura (disposição das notas no pentagrama) e escolhe uma nota da escala cromática para disparar este acorde, então terá 12 acordes diferentes para poder tocar, sendo assim terá que tocar uma melodia que resultará em uma sequência de acordes já programados, Usei isto em um show em Mato Grosso onde o guitarrista que me acompanhava pode fazer seu solo e eu fiz a cama para ele e o rítmo do acorde é feito com a articulação (língua).
Existe outra performance para você simular uma arpa que é muito legal, você escolhe as notas do acorde (pode ser um acorde de dominante) onde a cada articulação feita a nota muda sem você mudar a posição é como se você toca-se sempre a nota DO e fica-se soando Do, Mi, Sol, Sib, onde você só muda as oitavas e sua arpa, arpeja!
Existem muitas possibilidade com um wx.
O sax sintetizado é um instrumento muito útil dentro de um estúdio ou Show, eu mesmo já gravei discos como contrabaixista, percussionista, gaitista etc.. tudo disparado do WX mas já reparei que por mais que ele seja interessante não substitui o instrumento Real em um show, o fascínio de escutar e ver um sax normal é grande. O sax sintetizado é mais um acessório, um adereço muito útil para uma formação instrumental seja acompanhando um cantor como também tocando em um casamento etc.. Não pense que o sax sintetizado vai substituir seu sax normal... que poderá só estudar no sintetizado e sair para tocar no real que não dará certo pois o sistema de embocadura de um sax normal exigirá de você um treino constante.
Veja algumas funções presentes na ultima versão do WX e saiba que a ordem de lançamentos deles é meio engraçada, pois o primeiro a ser lançado foi o WX7 com estojo, corpo em metal e um módulo externo opcional. Depois veio o WX11 que não apresenta estojo e nem a roldana para bend e vinha com o modulo forçadamente, e agora veio o WX5 que tem o corpo com um designe diferente e em plástico dando uma sensação de ser mais frágil que seus antecessores o WX7 e WX11 Além do que está ultima versão o WX5 tem uma oitava a menos mas voltou a ter incorporado a roldana para bend o que ajuda muito para imitar uma guitarra com alavanca, um trombone de vara ou mesmo um glissando de violoncello, o WX5 não tem estojo maciço como o WX7 e sim uma capa de napa muito frágil para um instrumento mais frágil ainda.
O WX5 da Yamaha é o controlador MIDI por vento da geração seguinte (o WX7 e WX11 o precederam) . Esta unidade tem novos sensores high-resolution da respiração e da pressão da palheta para um maior controle. Existem uma saída MIDI direta para o módulo VL70-m com o nome WX OUT Como também uma saída MIDI OUT convencional onde você pode usar o WX5 com qualquer outro modulo de som ou mesmo num teclado. O WX5 pode usar uma unidade de bateria externa como nos outros modelos como também as pilhas podem ser carregadas no próprio corpo do WX5 que lhe dá lhe um peso maior e um contrapesoe um contrapeso pois como já comentei o corpo dele é em plástico e não em metal como os antecessores. O WX5 tem uma roda de polegar programável para se fazer os Bends. Vem com 2 mouthpieces ou boquilhas como é chamado por nós, uma como a do sax com palheta e outra como uma flauta doce veja a foto a baixo. O dedilhado e a sensação das chaves foram melhorados. Uma nova disposição nas chaves de oitavas Também disponível em projetos de mármore brancos e azuis estilizados.





Sensores high-resolution de vento e pressão na palheta dando uma calibração precisa
O WX5 traduz a pressão da respiração e dos lábios do músico aos dados de MIDI que através dos sensores highresolution de vento e do lábio (entenda-se pressão na palheta) que podem precisamente ser calibrados para combinar o músico com suas características de embocadura. Se pode ajustar o WX5 de modo que toque quase exatamente o mesmo que seu instrumento acústico
Uma enorme variedades de posições (dedilhado) para você escolher.
Se você é um músico experiente em instrumentos de vento ou um novato, uma das modalidades selecionáveis do dedilhado do WX5 é o playability o melhor para você. A modalidade de "Saxofone(c) ", no detalhe, permite o mesmo tipo de dedilhados que os saxofonistas usam alem de poder inventar outras posições já que as chaves do mindinho são usadas para meio tom e um tom inteiro em qualquer nota. O mais interessante no wx5 é a possibilidade de alternar posições dando pequenas diferenças sonoras de afinação incrementando mais ainda a expressão e interpretação musical













Esquema de Saxofone (a)
Basicamente o mesmo dedilhado convencional do saxofone, mas com uma facilidade onde você pode usar a mesma posição para qualquer oitavas e isso facilita muito o dedilhado para solos.
Esquema de Saxofone (b)
É similar ao Saxofone(a), mas com funções adicionais da chave do trill facilitar passagens rápidas. Este dedilhado é similar ao antecessor do WX5, controlador de MIDI Yamaha WX11.
Esquema de Flauta
Com as mesmas posições da flauta, este esquema é ideal para os músicos que são familiares com as posições da flauta. Neste caso a resposta à pressão do lábio é que a nota salta uma oitava quando a pressão é aplicada, simulando o deslocamento da oitava o "overblow" em uma flauta acústica.
Esquema de Saxofone (c)
Uma variação de dedilhado do Saxofone (a) onde é acrescentado posições alternativas para mesma nota que. embora os dedilhados alternados alternos produzam a mesma nota, estas novas posições produzem variações nas notas onde o timbre muda como também é feito em um sax acústico para incrementar a interpretação de um tema ou um efeito sonoro.
COMBINAÇÕES POSSÍVEIS
WX5 e o módulo VL70-m
Com uma conexão direta através do cabo do WX out para o modulo VL 70-m não há a necessidade de baterias, ou fonte pois o WX5 recebe alimentação direta pelo cabo MIDI WXOUT
WX5 com outros módulos, teclados e computadores
É feita pela saída MIDI OUT também disponível no WX5
Com o controlador de pé MFC1O você pode trocar timbres, controla o volume ou outros parâmetros sem interromper seu desempenho








Regulagens especiais do WX5
WX5 oferece uma grande opção de escolher ae moldar o sax como você sempre sonhou características estas que não estão disponíveis em instrumentos acústicos convencionais.
1) Controles de Ganho do Sensor
Estes controles ajustam o ganho e o ponto zero dos sensores de vento e da pressa do lábio
2) Chaves Do Octave
Estas chaves permitem que você desloque o passo do instrumento acima ou para baixo por um, dois ou três octaves ao jogar.
3) Botão de Setup
Usado conjuntamente com outras teclas do controle WX5, este botão permite o ganho de vento do software, transposições de oitavas, e outros ajustes que podem ser feitos enquanto estiver tocando ao vivo.
4) Roda de Pitch Bend
Como as que existem em teclados.
5) Botão da Pressão
A este botão controla algumas das quatro funções dos ajustes de pressão.
6) Botão para Mudança de Programas
Usado conjuntamente com as chaves do instrumento, permite a mudança do programa de MIDI e os números do banco de timbres do módulo conectado permitindo mudar as vozes diretamente do WX5 muito útil em palco não precisando se deslocar até o módulo para trocar o som.
7) Conexão MIDI OUT
Este conector é usado para conectar diretamente o WX5 a um módulo qualquer ou mesmo no computador através de um cabo padrão MIDI.
8) Conexão WX OUT
Este conector permite que o WX5 seja conectado diretamente aos módulos compatíveis da Yamaha (tais como o VL70-m) através do cabo WX. que acompanha o produtoConexão MIDI OUT
Este conector é usado para conectar diretamente o WX5 a um módulo qualquer ou mesmo no computador através de um cabo padrão MIDI.
8) Conexão WX OUT
Este conector permite que o WX5 seja conectado diretamente aos módulos compatíveis da Yamaha (tais como o VL70-m) através do cabo WX. que acompanha o produto.
PREPARANDO O WX5 PARA SUAS EXIGÊNCIAS
O WX5 tem 16 interruptores que permite moldar o sax ao músico e não o músico ao sax, são eles:
1) velocidade
Determina a velocidade (isto é o ataque de cada nota) para que seja fixo ou controlado pela pressão do sopro.
2) Sensor de ventos aos dados de MIDI
Especifica o tipo de dados MIDI através do Qual os dados de vento do WX5 serão transmitidos.
3) Curva De Ventos
Determina o relacionamento entre a pressão da respiração e os dados do volume de MIDI na saída.
4) Modalidade do lábio Lip/Loose
Seleciona o lábio apertado na palheta ou o lábio frouxo.
5) Escala de regulagem para a pressão da palheta
Determina a escala dos dados que podem ser produzidos através do lábio "normal" ou "apertado".
6) Dados da pressão da Palheta.
Especifica o tipo de dados MIDI através do qual o WX5 transmite alteração na afinação ou vibrato quando pressionado a palheta.
7) Pressão da palheta mais dados
Determina a partir de qual pressão os dados serão alterados.
8) transposer
Ajusta esta "chave" do WX5você escolhe em que afinação quer tocar, muito útil quando se toca partituras de um sax alto ou tenor ("C2 ", "Bb1" ou "Eb2").
9) Dedilhado
Especifica a modalidade de dedilhado do WX5 - "Saxofone(a) ", "Saxofone(b)", "Saxofone(c)" ou "flauta".
10) Resposta Rápida
Ajusta a velocidade em que o WX5 responderá quando uma nota, é tocada.
11) A Chave D/D # da terceira oitava
Determina se as chaves RE e RE # da terceira oitava serão usadas como notas ou para transmitir dados da mudança de controle.
12) Roda de Pith e Bend
Determina os ajustes para esta função
Existe também nesta versão duas luzes vermelhas que indicam que o sensor de vento está recebendo mensagem e que o sensor de lábio está ativado e é sensível a pressão da palheta.
ACESSÓRIOS
Módulo de som VL70-m

O gerador acústico virtual VL70-m não me pareceu ser um modulo a altura do sax, testei seus sons e existem outros módulos bem melhores e mais barato do que este, deu a impressão que a yamaha está forçando a venda deste módulo com o WX5 para não ficar encalhado! Alem do que o módulo não é padrão GM o que dificultará seu uso em muitas aplicações e achei a qualidade dos timbres muito fraco. Aconselho escutar primeiro antes de comprar o módulo para ver se os sons que você pensa são os que estão nele.
Pedaleira MFC10 MIDI
Fornece o switching remoto de até 100 parâmetros da mudança de controle e de 128 números de mudança do programa.
BT7 MIDI/Power
Como o nome já diz é o estojo das pilhas quando se trabalha com outro módulo que não seja o VL70-m mas você pode não usar as pilhas e usar uma fonte que elimina as pilhas deixando o BT7 para usar com pilhas somente em shows aumentando sua mobilidade no palco.
CONCLUINDO NOSSA ANÁLISE
o WX5 é uma poderosa ferramenta tanto para profissionais como para amadores, que poderão usar o WX5 para dar apoio ao tecladista em uma banda, podendo fazer um solo de acordeon ou mesmo uma percussão etc... Também poderá usar WX5 para escrever suas partituras onde basta tocar nele para sair escrito em programas como o Encore, Finale, Sybélius, CakeWalk e tantos outros. Poderá usar o WX5 para seguenciar seus contrabaixos, metais, cordas etc., para shows ao vivo, em fim para o que puder imaginar. Eu mesmo já usei o WX7 até para substituir o baixista que mandou o lima em uma banda que tocava depois da minha e fiz uma "dobradinha" Acho o WX5 uma ótima opção para incrementar seu setup e dar mais vida e possibilidades a você e a sua banda. Espero ter passado a vocês uma pequena noção do sax sintetizado. (Elianepapi)